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Livro: Xukuru-Kariri

Sobre a obra publicada

 

A história dos povos indígenas no Nordeste brasileiro esteve fadada a um discurso estereotipado e até de desaparecimento. Tanto na História quanto na Literatura, os indígenas foram inferiorizados e qualificados como resquícios de um passado distante, como uma fase da evolução do “homem americano”, e o contato com o outro “civilizado” provocaria a integração à sociedade envolvente. A imagem construída oscilava entre o índio dócil e o feroz, o aldeamento como oposição à selvageria, a civilização indo de encontro com o atraso e a degeneração. O indígena era narrado a partir de um discurso etnocêntrico e europeizado, onde o branco era tido como superior (SILVA, 1995). Investiam em uma imagem cristalizada, onde o indígena era externo a esfera colonial, ou seja, era isolado no tempo e no espaço, onde o conceito de assimilação, “aculturação” e integração à sociedade envolvente os tornavam menos índios (MONTEIRO, 2001). Eram discursos que anulava o papel do indígena como sujeito histórico.

Amanda aria Antero da Silva

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